Tecnologias emergentes e a necessidade de requalificação 

Tecnologias emergentes demandam preparo, capacitação e uma revisão de paradigmas 

Tecnologias emergentes são parte importante da revolução que temos vivenciado. Com isso, profissionais de todos os setores enfrentam a necessidade crescente de se adaptar às transformações no mercado de trabalho. Recursos como: inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), big data e automação, estão remodelando setores inteiros e exigindo novas habilidades. Segundo estudos recentes, a requalificação profissional tornou-se um fator crítico para garantir a empregabilidade e o crescimento econômico. 

De acordo com o relatório “The Future of Jobs” do Fórum Econômico Mundial (WEF) de 2023, até 2027, cerca de 23% dos empregos atuais podem ser transformados ou eliminados devido à automação e digitalização. No entanto, o mesmo relatório estima que mais de 69 milhões de novas vagas serão criadas, especialmente em áreas como análise de dados, IA, segurança cibernética e desenvolvimento de software. 

Um estudo da McKinsey & Company reforça essa ideia, indicando que até 2030 cerca de 375 milhões de trabalhadores globais (o que equivale a aproximadamente 14% da força de trabalho mundial) precisarão mudar de ocupação ou adquirir novas competências para acompanhar as demandas do mercado. 

Para atender às novas demandas, é fundamental que os profissionais invistam em habilidades que complementem as tecnologias emergentes. Algumas das áreas mais promissoras incluem: 

  1. Inteligência Artificial e Machine Learning: estima-se que a demanda por profissionais com habilidades em IA cresça 71% até 2025, de acordo com o IDC. 
  1. Análise de Dados: segundo a IBM, há uma demanda de mais de 2,7 milhões de profissionais de dados apenas nos Estados Unidos. 
  1. Segurança Cibernética: o setor de segurança digital deve crescer 11% ao ano, com uma escassez global de 3,5 milhões de especialistas até 2025, de acordo com a Cybersecurity Ventures. 
  1. Competências Digitais Básicas: mesmo para funções não especializadas, habilidades em ferramentas digitais são cada vez mais requisitadas. Um levantamento da Salesforce mostra que 54% dos trabalhadores globais precisarão de treinamento em tecnologia digital até 2027. 

Essa requalificação deve ser uma responsabilidade compartilhada entre indivíduos, empresas e até mesmo do governo. Organizações que investem em treinamento e capacitação de seus colaboradores têm maior chance de manter competitividade e reduzir o impacto da rotatividade. Um estudo da PwC mostra que 74% dos CEOs acreditam que a falta de habilidades críticas é uma das principais ameaças aos negócios. 

Governos também desempenham um papel vital ao criar políticas públicas que incentivem programas de educação continuada e parcerias com o setor privado. A União Europeia, por exemplo, estabeleceu o objetivo de requalificar pelo menos 60% de sua população economicamente ativa até 2030. 

Como todos os grandes movimentos, a revolução tecnológica apresenta desafios e oportunidades. Profissionais que se adaptam e investem em requalificação estão melhor posicionados para se destacarem em um mercado de trabalho dinâmico. Dados comprovam que a transição é inevitável e que o compromisso com a aprendizagem ao longo da vida – o tal do life ling learning, é essencial para lidar com as demandas de cada vez mais tecnologias emergentes.  

E sua empresa, como tem lidado com esse cenário? Nós da Evope podemos te ajudar nessa empreitada. Quer saber como? Acesse nosso site www.evope.com.br e entenda melhor como nossa ferramenta é ideal para esse momento. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *