Home office: o salário que o dinheiro não compra

O home office segue sendo um dos principais atrativos nos empregos

O home office foi uma realidade de quase todas as empresas entre os anos de 2020 e 2021 na Pandemia de COVID-19 que o mundo enfrentou. Passados os piores momentos dessa crise, as opiniões ficaram divididas: uma parte das empresas resolveu permanecer com o trabalho remoto pois o cotidiano seguiu sendo produtivo, uma outra parcela pediu que os colaboradores voltassem a trabalhar presencialmente, muitos por conta da cultura da empresa e por fim, tem a parcela que colocou sua força de trabalho em uma rotina híbrida de idas semanais ao escritório. Mas, você já parou para pensar qual o desejo dos funcionários?

Uma pesquisa elaborada pela empresa Dell, mostrou que quase 50% dos seus funcionários nos EUA e um terço em outros países optaram por continuarem em casa. Essas pessoas recusaram a proposta de trabalho híbrido, que demanda 39 dias de trabalho presencial por trimestre (o equivalente a mais ou menos três vezes na semana). Aqueles que escolheram ficar em casa, não poderão mudar de cargo ou ser promovido a menos que topem passar a frequentar o trabalho presencial.

Isso nos leva a um questionamento: o quanto o home office tem sido vantajoso para as pessoas, a ponto de deixarem de lado promoções, por exemplo? Alguns trabalhadores entrevistados nessa mesma pesquisa, consideraram que os benefícios pessoais e financeiros do trabalho remoto eram exponencialmente melhores do que voltar ao escritório, mesmo que isso custasse melhores posições.

Entre as principais vantagens listadas por esses funcionários estão: mais tempo de qualidade com a família, menos tempo no deslocamento entre casa-trabalho e por consequência menos stress, tempo para praticar atividades físicas ou para se dedicarem a algum hobby e até mesmo mudanças positivas na alimentação.

Um estudo feito pela University of South Australia, que analisou como o trabalho remoto influenciou a vida das pessoas, revelou por exemplo, que o australiano levava em média 4,5 horas semanais no deslocamento para o trabalho e o uso desse tempo no transporte – seja ele qual for – está relacionado à piora da saúde mental. De acordo com esse estudo, pessoas no trabalho remoto, tendem a dormir pelo menos meia hora a mais por dia, e esse tempo adicional tem sido utilizado para o lazer e mudança de hábitos alimentares, por exemplo.

A pesquisa também detalhou como preocupações sobre trabalhar em casa por parte das empresas no sentido de afetar negativamente a coesão, colaboração em equipe e os laços sociais e mostrou que apesar da distância e uma maior dificuldade na ligação com os colegas, o desempenho e produtividade permanecem estáveis ou até mesmo melhoram em home office.

Esse formato de trabalho tem sido oferecido como um diferencial para os funcionários e uma atraente maneira de conquistar força de trabalho, tendo em vista que essa melhora na qualidade de vida faz parte do que chamamos de salário emocional (já abordamos esse assunto aqui no blog, lembra?) e esse movimento tem ganhado muita força no mercado.

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