O burnout foi declarado pela OMS como uma doença ocupacional. Vamos entender mais?
Burnout é um termo utilizado para definir a síndrome do esgotamento profissional. Uma doença mental que se manifesta por um esgotamento ligado a períodos estressantes de trabalho, como alta demanda, pressão da liderança, cobrança excessiva, entre outros. Nos últimos tempos, foram tantos os casos que a OMS (Organização Mundial da Saúde) oficializou a doença como ocupacional, incluindo-a no Código Internacional de Doenças (CID 11). Segundo a Instituição, existem três dimensões que compõem o burnout: em primeiro lugar, a sensação de exaustão ou falta de energia, em segundo, os sentimentos como negativismo, cinismo ou distância do trabalho e por fim a sensação de ineficácia e falta de realização.
A Organização Mundial da saúde ainda afirmou que problemas relacionados à saúde metal resultam em uma perda de US$1 trilhão no mundo. No Brasil, segundo a Escola de Economia de Londres, existe a perda de US$63,3 bilhões por ano devido ao afastamento no trabalho por questões de estresse e depressão. Já falamos sobre essa questão aqui no nosso blog, lembra? E mais: segundo a ISMA-BR (International Stress Management Association), o Brasil é o segundo país com maior número de pessoas afetadas pela síndrome de burnout. 500 mil solicitações de auxílio-doença já foram feitas no INSS motivados pela doença.
Quais sintomas caracterizam a condição?
Os sintomas do burnout geralmente aparecem de maneira leve e vão agravando e nem sempre a pessoa acometida sente todos eles. Listamos abaixo alguns deles:
- Insônia
- Desânimo
- Alterações de humor
- Dor de cabeça frequente
- Alterações no apetite
- Sentimento de fracasso, insegurança, derrota, incompetência
- Dificuldade de concentração
- Aumento da pressão arterial
- Taquicardia
- Dores musculares
- Problemas no estômago e/ou no intestino
Vale frisar que, sentindo um ou mais desses sintomas, é preciso buscar ajuda especializada uma vez que o burnout evolui de maneira muito rápida e agressiva.
A pandemia certamente fez com que houvesse um salto nos números dos transtornos mentais em toda sociedade e os trabalhadores têm sofrido também esse impacto. Por isso, é de suma importância que as companhias trabalhem fomentando o cuidado com a saúde mental e a qualidade de vida dos seus colaboradores.
- Entre as principais dicas para as empresas, podemos listar abaixo:
- Proporcione e incentive momentos de pausa durante o expediente para os seus colaboradores.
- Busque convênios e parcerias com empresas que ofereçam ajuda como psicólogos e terapeutas além de promover debate com palestras ou rodas de conversas sobre o assunto com pessoas especializadas.
- Incentive a prática de exercícios físicos e de uma boa alimentação.
- Assegure que os seus colaboradores não estão trabalhando muito além do horário, com horas extras desnecessárias.
- Ofereça workshops, oficinas e debates sobre produtividade para que fique muito claro que horas a fio de trabalho não necessariamente são produtivas.
- Acompanhe de perto sua equipe: saiba como estão trabalhando, como estão rendendo para que possa identificar gaps.
- Adeque o volume de trabalho ao que sua equipe pode absorver.
Anotou todas as dicas? Sabendo prevenir, certamente os casos de burnout cairão na sua empresa. E para acompanhar de perto sua equipe, saber se o volume de trabalho deles está adequado e como anda sua produtividade, nós da Evope temos a ferramenta perfeita. Acesse nosso site www.evope.com.br, conheça nossas funcionalidades e tire suas dúvidas com um de nossos consultores.