A comunicação não violenta é um termo que tem sido muito usado, principalmente no ambiente corporativo. Mas você sabe o que este conceito realmente engloba?
Comunicação não violenta, basicamente pode ser um termo para definir uma abordagem no diálogo de maneira “desarmada”, que permite as pessoas criarem conexões sem se colocar em uma posição seja de defesa, seja de ataque. Este tipo de comunicação, que tem muito a ver com a empatia (lembra que falamos dela por aqui?), de nos colocarmos no lugar dos outros, gerar compreensão e faz com que as pessoas mostrem um pouco sua vulnerabilidade e se posicionem de maneira mais próxima.
Este tipo de comunicação, pode, e deve ser aplicado dentro do mundo corporativo. Mesmo sendo muito desafiadora, essa abordagem é uma ferramenta fundamental na gestão de conflitos (já falamos deste tema aqui no blog) e serve não somente para conexões interpessoais, mas também para a auto compreensão.
É importante lembrar que, a comunicação não violenta não é um sinônimo de passividade. Se comunicar com o outro, não violentamente, não quer dizer que você vá “engolir sapos” ou sair insatisfeito das discussões, mas que você vai chegar em um consenso de maneira mais fácil, por saber o que o outro está sentindo, e também sermos honestos conosco e chegar em uma solução que possa chegar no meio termo.
Os líderes de equipe, por exemplo, devem aplicar este tipo de comunicação para proporcionar uma conexão genuína e empática entre seus liderados, dando abertura para o diálogo e para negociação. E esta ferramenta poderosa, deve ser exercitada sempre!
Temos elencadas, quatro recomendações para estabelecer os limites e expressar seus pensamentos, através da comunicação não violenta, são eles:
· Separar os fatos reais dos julgamentos;
· Revelar suas necessidades e expectativas que não estão sendo atendidas;
· Reconhecer as emoções que te fazem se sentir desconfortável;
· Fazer um acordo que viabilize a convivência no seu cotidiano.
Para poder contextualizar e facilitar a compreensão de como aplicar a comunicação não violenta, citamos abaixo alguns exemplos:
Quando você usa uma frase como: “Caramba, Antônio! Você tem que prestar mais atenção.” – você quer apenas que o Antônio participe mais da reunião, e seja mais ativo, mas esta mensagem fica em segundo plano.
Nas entrelinhas, ele vai entender “Nossa, meu chefe só fica chamando minha atenção para me aborrecer.” – e este problema de comunicação, vai iniciar certamente um conflito.
Note, que se você usar “Antônio, gostaria que você participasse mais das reuniões e ficasse mais atento. Com a sua colaboração, tenho certeza que o nosso cliente sairá muito mais satisfeito. Será que podemos combinar para que você responda suas mensagens e e-mails quando acabarmos? Fico incomodado de te ver no celular durante as reuniões” – deste modo, você explica com clareza o que te incomoda, o
que você espera da pessoa, e o quanto essa mudança de comportamento (neste caso), pode ser útil e ter um propósito maior.
A CNV (comunicação não violenta) tem como único objetivo, fortalecer o vínculo e o envolvimento entre as pessoas, e nunca rompe-los. Uma escuta ativa e com respeito, pede um esforço real além de uma abertura para compreender o que é necessário para que todos convivam, produzam e inovem juntos no ambiente de trabalho.
E para estabelecer uma comunicação mais eficiente, e não violenta com seus comandados, é importante estar também munido de informações, para apoiar suas decisões e embasar seus diálogos. E nós da PerfTracker podemos te ajudar com isso! A nossa ferramenta dispõe de funcionalidades que permitem entender como sua equipe está produzindo. Quer saber mais? Então acesse www.perftracker.com.br e fale com um dos nossos consultores!